RODA DE CURA


Sabemos que o mundo está insano, um tanto doente. Ao mesmo tempo, um campo fértil para o surgimento de novas formas de convivência e inter-relações. Um campo fértil para trabalharmos a mudança tão necessária para uma Nova Era.

Os Círculos Sagrados e Encontros das Tecelãs Divinas são muito poderosos. Visivelmente potencializamos muitas forças, despertamos dons, especialmente os curativos. Individuais e coletivos. Somado à egrégora de nossos encontros, já temos dentre nossas Tecelãs grandes curandeiras... de imenso coração... sempre dispostas à ajudar a quem precisa.

Claro que, concomitantemente a tudo isso, nós Tecelãs Divinas começamos a receber vários pedidos para que nossas preces e energias curativas pudessem alcançar àqueles que precisavam e precisam no momento...

E assim surgiu nossas Rodas de Cura. Nós Tecelãs Divinas nos reunimos, seja à distância em determinadas horas pré-combinadas, seja presencialmente em nossos Círculos, para emanarmos poder curativo a quem precisa! Aho!

Se deseja que vibremos especialmente para você ou para alguém que você conhece, é só nos mandar o nome da pessoa e emanaremos energia de cura e amor a ela!



ESTUDO SOBRE OS CHAKRAS (em construção)

SAÚDE E CURA

Desejamos promover a saúde e a cura.
O termo “saúde”, segundo a Organização Mundial de Saúde[2], é definido como um estado de completo bem-estar físico, mental, social e espiritual, não consistindo somente a ausência de uma doença ou enfermidade. Saúde é, portanto, um conceito holístico.
O termo cura”, por sua vez, significa o restabelecimento da saúde, ou seja, desse estado de completo bem-estar físico, mental, social e espiritual. Pressupomos, aqui, a existência de uma força curativa natural e inerente de todos os seres vivos. Essa sabedoria orgânica no ser humano, como direito legítimo seu, pode - e deve - ser acessada; aos passos nessa direção estamos dando o nome de caminho da saúde.
Para seguir no seu caminho da saúde, mudanças podem ser – e geralmente são - necessárias. Essas mudanças serão internas, dentro de você. O externo, incluindo seu corpo, apenas virá a refletir, automaticamente, o que internamente foi transformado, por você.

Nossa proposta aqui é que você participe, ativamente, desse seu processo de resgate à sua saúde. Torne-se o herói ou a heroína - de si mesmo - nesse caminho. Encontre em si a sua força curativa natural e inerente e resplandeça na saúde

O estudo abaixo é feito tendo como base métodos terapias integrativas.

ü   IMPORTANTE: A utilização destas dicas não obsta, tampouco substitui, todo e qualquer tratamento médico.  Siga sempre as instruções médicas.  Em caso de dúvida, por favor, consulte o seu médico e siga suas indicações. NÃO INTERROMPA NENHUM TRATAMENTO MÉDICO. Essas dicas visam incorporar métodos terapêuticos complementares, focados na sua saúde, em sua vida. Caso essas dicas sejam utilizadas por menores de idade, devem fazê-lo sempre com a orientação de um adulto.
ü  A utilização dos nossas dicas em seus animais de estimação, quando indicado, não substitui todo e qualquer tratamento veterinário. Siga sempre as instruções veterinárias.



PRIMEIROS PASSOS DO SEU CAMINHO DA SAÚDE

Ø  Determine-se, neste momento, a assumir a direção do seu próprio veículo (seu corpo e sua mente). Tente, ao máximo agora, não culpar os outros.
Ø  Quando estamos em desequilíbrio, sentimos que há algo errado em nossa vida.
Ø  Embora possam existir “várias coisas erradas”, foque em apenas uma queixa e eleja a sua queixa principal.
Ø  Reflita sobre ela.
Ø  Com tal reflexão, deixe que o desejo que algo mude brote em você: pode ser um desejo de querer, desejar algo que parece estar faltando; ou de desejar se desfazer de algo que incomoda você.
Ø  Visualize, agora, esse seu desejo ocorrendo em você e na sua vida.
Ø  Agora, imagine você e sua vida com a mudança transcorrida.
Ø  Respire fundo.

Ø  Neste momento, perceba que existe um impulso natural em você em direção ao equilíbrio, à expansão de consciência, ao crescimento e à autocura.
Ø  Conecte-se a esse impulso natural no centro do seu peito, no seu coração. Aí reside sua Perfeição, sua saúde plena.

Ø  Adquira seu Kit Saúde.
Ø  Ao recebê-lo, leia as instruções iniciais nele contidas.
Ø  Com a determinação de um herói - ou heroína, realize essas instruções.
Ø  Lembre-se: instruções funcionam como um mapa; você é quem dirige o seu veículo (seu corpo e sua mente) seguindo - ou não - o mapa que lhe é entregue. A qualidade que a você compete dar à gasolina do seu veículo chama-se disciplina.
Ø  Ninguém poderá percorrer o seu caminho da saúde por você. Você mesmo terá de fazê-lo.
Ø  Escolha um horário diário (pelo menos de 20 a 30 minutos) e de preferência pela manhã, para que você possa realizar as práticas de seu Kit Saúde e comprometa-se com esse horário.
Ø  Realize as práticas do seu Kit Saúde, seguindo as dicas da Rotina ali contidas, por pelo menos 21 dias, tempo indicado para mudanças de padrões.
Ø  Sua participação ativa nesse processo é fundamental.
Ø  Existe uma razão para a sua existência. Quando encontramos essa razão, o universo inteiro conspira a seu favor!
Ø  Preste atenção nos sinais do universo a você durante e após os 21 dias de práticas!
Ø  Faça uma escolha consciente pela sua saúde. Força. Coragem. Acredite em você.







FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DOS NOSSOS PRODUTOS

ü  Os produtos de terapias integrativas sugeridos foram reunidos tendo como base estudos de especialidades da medicina integrativa, tais como Medicina Ayurveda[3], Medicina Tibetana, Medicina Tradicional Chinesa, Yoga e Meditação, Cromoterapia, Aromaterapia, Terapia dos Cristais, Psicossomática, Naturopatia, Radiestesia, etc.

O Transcendente

(I)               Segundo o Samkhya/Ayurveda
ü  O “Samkhya” (cuja palavra significa “enumeração”) enumera os princípios da manifestação do universo.
ü  Pelo Samkhya, o universo está alicerçado em uma dicotomia de dois princípios: (a) Purusha, consciência, imutável e eterno, correspondente à inúmeras mônadas espirituais (o Princípio Transcendental e Autônomo, atman[4], a “alma” ou o “espírito”); e (b) Prakriti, matéria, matriz fenomênica e transcendente, latência, causa primordial, enquanto o universo não é manifesto, aquilo que existe em potencialidade e é mutável. Prakriti é tão eterna e real quanto Purusha, porém diferente de Purusha por ser dinâmica e criadora.
ü  A criação se desencadeia pela proximidade de Purusha com Prakriti. Prakriti, embora simples e não composta, na presença de Purusha manifesta-se sob os três gunas (aspectos diferenciados ou modos de ser): tamas (inércia da matéria, obscuridade da consciência, barragens das paixões), rajas (movimento, energia motriz que torna possível toda experiência física ou sensitiva-cognitiva) e satva (equilíbrio, a modalidade de luminosidade, pureza e compreensão)[5], surgindo o primeiro produto da manifestação: a potencialidade suprapessoal das experiências, a natureza em si.
ü  Esse primeiro produto da manifestação tem o seu aspecto macrocósmico, chamado de Mahat (O Grande, a Inteligência) que, ainda que inconsciente de si mesmo, representa uma forma especialmente refinada de existência cósmica; e microcósmico que, na esfera humana, é chamado Buddhi (Intuição, Intelecto, Discernimento).
ü  De Buddhi surge Ahamkara, o Princípio do Eu ou da Individualização[6], que introduz a distinção entre sujeito e objeto, o princípio que começa a se ver separado do resto (Princípio da Dualidade). Esta categoria existencial, por sua vez, bifurca-se em duas direções opostas: (a) uma que conduz ao mundo dos Fenômenos Objetivos; e a outra (b) ao dos Fenômenos Subjetivos (sensíveis e psicomentais). Ahamkara tem a faculdade de transformar-se qualitativamente segundo predomine um ou outro guna.
ü  Quando é o satva que predomina, os (I) cinco jnanendriyas (cinco sentidos cognitivos ou cinco faculdades da sensação): audição, visão, olfato, tato e paladar; e (II) Manas (Mente Inferior, a faculdade de pensamento ou o “sentido interno”) fazem a sua aparição, sendo que Manas serve como centro de ligação entre a atividade perceptiva e a atividade biomotriz.
ü  Quando é rajas que predomina, são os cinco karmendriyas (cinco faculdades da ação) que surgem: fala, locomoção, capacidade de pegar com as mãos, reprodução e excreção.
ü  Quando, enfim, é o tamas que predomina, são os cinco tanmatras (cinco elementos sutis, potenciais, que subjazem às faculdades de sensação e ação) que surgem: shabda (da audição), rupa (da visão), gandha (do olfato), sparsha (do tato) e rasa (do paladar). Desses cinco tanmatras derivam, por um processo de condensação que tende a produzir estruturas mais grosseiras, os paramanu (átomos) e as moléculas, que por sua vez dão nascimento aos cinco bhutas (elementos densos que constituem o corpo denso e o mundo visível e tangível): espaço, ar, fogo, água e terra e, assim, aos organismos vegetais e animais.
ü  Além dos gunas e de todos os seus produtos de manifestação, estão as inúmeras mônadas espirituais (atman/Purusha), que não são tocadas pelas modificações e produções da natureza.
ü  Todo esse processo só existe em vista da liberação dessas inúmeras mônadas que, de forma misteriosa e errônea, se identificam com um corpo-mente particulares, e não com o seu estado intrínseco de consciência pura (Purusha), criando o Samsara (a “Roda da Transmigração”).
ü  O objetivo do Samkhya não é tanto explicar o mundo manifestado, mas sim ajudar a transcendê-lo. A chave para entender a transcendência pelo Samkhya está na seguinte afirmação de Mircea Eliade, no Yoga – Imortalidade e Liberdade, pg37: “a parte mais sutil, a mais transparente da vida mental, isto é, a inteligência (buddhi), em sua modalidade de pura luminosidade (satva), tem a qualidade específica de refletir o espírito.”, ou seja, refletir Purusha como Princípio Transcedental Autônomo.

(II)             Segundo a Medicina Tibetana

ü  Tudo acontece, aqui e agora, no Espaço Primordial, a Vacuidade, o Absoluto, a base de tudo; no qual surgem todas as coisas e no qual todas as coisas se dissolvem. Nesse espaço há movimento[7]. Esse é o movimento do nível mais sutil da energia que permeia o espaço primordial infinito - sem características, nem divisões.  Essa energia é chamada de prana[8] ou “energia vital”. Inseparável do fluxo do prana está o fluxo da consciência primordial, pura e sem identidade. Nessa consciência pura surgem as cinco luzes[9] ou cinco cores, os cinco aspectos da energia primordial da existência[10].
ü  Não existe nada em nenhuma dimensão, que não seja totalmente composto pela interação desses cinco aspectos da energia primordial. Considerados sob os véus da dualidade, ou seja, como objetos de um sujeito que as percebe[11], esses cinco aspectos da energia primordial parecem ser mais substanciais, parecem se tornar mais densos e diferenciados; e por meio das suas interações, manifestam todos os fenômenos, inclusive o sujeito e objetos que formam toda a experiência dualista.
ü  Externamente, os cinco aspectos da energia primordial se tornam os elementos físicos naturais (espaço, ar, fogo, água e terra) e as cinco categorias de qualidades que pertencem à realidade externa[12]. Tornam-se as diferentes dimensões de existência, e assim por diante. Internamente, os cinco aspectos formam os órgãos, as ramificações do corpo, os cinco sentidos, os cinco campos sensoriais, as cinco emoções negativas - que nos tornam cada vez mais iludidos, e as cinco sabedorias[13]. Além de formar os cinco pranas ou cinco energias vitais.

Os Cinco Elementos

ü  Para ambas as escolas acima, a partir de um movimento no Transcendente, primeiramente apareceu o elemento éter; seus movimentos sutis criaram o ar, que é éter em atividade. O movimento de éter produziu a fricção e através dessa fricção, o calor foi gerado. Partículas de calor-energia coordenaram-se para formar uma luz intensa, e dessa luz manifestou o elemento fogo. Através do calor do fogo, certos elementos etéreos dissolveram-se e liquidificaram-se, manifestando o elemento água, solidificando-se depois para formar as moléculas da terra. Dessa forma, o éter revelou-se dentro dos quatro elementos, ar, fogo, água e terra. A partir da terra, todos os corpos orgânicos vivos (reinos humano, animal e vegetal) e inorgânicos (reino mineral) foram criados.
ü  Os cinco elementos – terra, água, fogo, ar e espaço - são considerados a substância de todas as coisas e processos presentes em todas as matérias do universo, originadas na energia que flui do Transcendente. Os nomes dos elementos, todavia, são simbólicos, metáforas para descrever forças internas e externas a nós. À terra é atribuída a qualidade de solidez; à água a coesão; ao fogo à temperatura; ao ar o movimento; e, finalmente, ao espaço a dimensão espacial que permeia os demais elementos.

Vida Humana e o Corpo Energético

ü  A vida humana inicia-se com a mistura de um componente branco do esperma do pai, um componente vermelho do óvulo da mãe, e a essência azul-consciência universal, o prana[14], advindos do desejo que resultou em sexo. E cada um de nós inicia a vida com uma manifestação única dos cinco elementos.
ü  Uma vez concebida, esses três componentes ramificam-se nos três principais nadis (canais de energia sutil), que por sua vez ramificam-se em um total de 72.000 nadis[15] no corpo sutil, uma complexa rede de condutores sutis de energia que permite que o prana seja levado ao corpo todo. Esses canais de energia formam o nosso corpo sutil, energético ou prânico.
ü  A fluidez do prana pelo organismo todo, seguindo um trajeto específico determinado[16], reflete saúde física, emocional e mental ao mesmo. Entretanto, bloqueios na fluidez do prana nesse organismo leva à desconfortos[17], físicos, emocionais ou mentais, nas áreas deficientes de prana.
ü  São cinco as formas da pranas (vayus ou ventos) no nosso corpo. São elas: o (i) prana que regula a absorção de substâncias e localiza-se no peito, e está relacionado ao elemento ar; o (ii) samana que regula a digestão de substâncias e o metabolismo e está localizado na parte média do abdome, relacionado ao elemento fogo; o (iii) vyana que regula a circulação das substâncias, localizada em todo o corpo, relacionada ao elemento água; o (iv) udana que regula a liberação da energia positiva dessas substâncias, está relacionado ao elemento éter com movimento para cima; e o (v) apana que regula a eliminação dos resíduos e localiza-se na parte inferior do abdome (movimento descendente), relacionado ao elemento terra.
ü  Os três principais nadis do corpo humano são: Nadi Sushumna, o canal de energia sutil que se localiza no interior da medula espinhal, ligado aos ares do prana; Nadi Ida, o canal de energia sutil que nasce na narina esquerda e desce terminando, nos homens, no testículo esquerdo e nas mulheres, no ovário esquerdo, relaciona-se ao canal lunar, ao feminino; e Nadi Pingala, que nasce na narina direita e desce terminando, nos homens, no testículo direito e nas mulheres, no ovário direito, relaciona-se ao canal solar, ao masculino.
ü  A rede de 72.000 nadis nasce em um ponto denominado Kanda, a doze polegadas acima do ânus e mede quatro polegadas em ambas as direções[18]. Do Kanda, essa rede de canais de energia ramifica-se e nos pontos onde as nadis se cruzam, encontram-se os centros de energia sutil do nosso corpo sutil, os chakras. Nos pontos onde a Nadi Ida e a Nadi Pingala se cruzam em torno do canal central Nadi Sushumna, encontramos os sete principais chakras do corpo humano, localizados ao longo da Nadi Sushumna, nossa coluna vertebral.[19]
Chakras
ü  Os chakras são centros ou vórtices de energia do nosso corpo sutil.
ü  O centro de cada chakra controla o fluxo de energia sutil da área ao seu redor, formando os respectivos plexos (no corpo físico, equivalem aos aglomerados de nervos).
ü  Esse fluxo de energia sutil produz radiações, que por sua vez criam padrões energéticos nos respectivos plexos. Tais padrões energéticos são conhecidos como as “Flores de lótus” no simbolismo dos chakras.
ü  Nossos pensamentos estão estritamente ligados às tais radiações; e o complexo de nossas emoções e sentimentos é produzido por emanações advindas de subcentros (configurações energéticas) desses chakras, conhecidos simbolicamente como “pétalas”. Os seis chakras mais baixos têm um total de 48 a 50 subcentros ou pétalas.
ü  Nosso corpo físico é tão somente a porção mais densa de uma complexa rede de múltiplas dimensões de corpos sutis interpenetrados, cada qual vibrando em uma determinada frequência, e cada qual relacionado a um dos principais sete chakras[20]. Os chakras funcionam como “transformadores” de energia, decompondo as energias desses corpos mais sutis e direcionando-as para os mais densos. As energias mais sutis entram em nós pelo chakra da coroa. As energias então decompostas são irrigadas pelos chakras ao nosso corpo físico por meio dos nadis.
ü  Pelos nadis, os chakras controlam os nervos, as glândulas endócrinas e os órgãos do corpo físico situados na região do plexo correspondente.
ü  Assim sendo, os chakras operam nos respectivos plexos físicos e manifestam sua energia sutil, nesse mesmo corpo físico, através de suas respectivas glândulas endócrinas. Veja as correspondências:
CHAKRA
CORPO
LOCALIZAÇÃO
PLEXO
GLÂNDULA ENDÓCRINA
Coronário ou Sétimo
Corpo Espiritual
Topo da Cabeça
Córtex Motor Cerebral
Pineal[21]
Frontal ou Sexto
Corpo da Intuição
No meio do cérebro na altura do centro das sobrancelhas
Hipotálamo
Pituitária ou Hipófise[22]
Laríngeo ou Quinto
Corpo Mental Superior
Centro da garganta
Cervical
Tiróide/Paratiróide
Cardíaco ou Quarto
Corpo Mental Inferior
Centro do Tórax (entre os mamilos)
Coração
Timo
Umbilical ou Terceiro
Corpo Emocional
No Abdome
Plexo Solar
Suprarrenais (ou adrenais) e o pâncreas
Genital ou Segundo
Corpo Energético
Atrás da Raiz do pênis ou Atrás do Útero (aproximados 10 centímetros acima do Chakra Básico)
Plexo LomboSacral
Glândulas Sexuais – Gônodas – Ovários e Testículos
Básico ou Primeiro
Corpo Físico
Base da Coluna, Períneo
Plexo Coccígeo
Glândulas Sexuais – Gônodas – Ovários e Testículos[23]

ü  As glândulas endócrinas são estimuladas ou desestimuladas à produção dos seus respectivos hormônios pelos subcentros dos chakras. Cada subcentro ressoa e vibra em uma frequência particular, de cor e de som, como também de uma energia psíquica (chamada de vrtti).

Vritts

ü  Os vrttis, ou vórtices de energia psíquica, emanados por um chakra interferem diretamente no campo mental do indivíduo, agitando-o; criando, portanto, uma estimulação ou uma sub-estimulação da respectiva glândula endócrina, que por sua vez irá super ou sub secretar hormônios, interferindo no cérebro e em todo o sistema nervoso, bem como no sistema imunológico do indivíduo, refletindo diretamente na expressão emocional e comportamental dele.
ü  Os vritts agem, assim, como propensões psíquicas, panos de fundo da nossa história – condicionamentos -, interferindo diretamente em nosso comportamento no mundo. Nossa personalidade e manifestação no mundo se tornam então a somatória dessas expressões mentais constantemente expressas e vividas.
ü  Os 48 a 50 vrttis expressos constituem a nossa mente. Ainda, somente quando os vrttis param de existir, o Transcendente se manifesta e o estado de consciência primordial e paz se realiza. Em você.

O Caminho da Saúde é o Caminho da Luz

ü  O trabalho de desenvolvimento espiritual proposto, que inegavelmente influenciará a sua saúde, é exatamente o controle gradual desses vrttis nos subcentros de cada chakra. Até que nos tornemos mestres - e não escravos - da nossa própria mente.
ü  Segundo Patanjali, “Yoga citta vrtti niroda[24]”: Yoga é a parada dos vórtices de energias psíquicas da mente, a parada dos movimentos da mente. E continua, “Quando isso acontece, o observador repousa em sua própria natureza[25]”.
ü  Esse estado é chamado de iluminação, ou Samadhi[26]; e para que se revele em você, necessário se faz despertar a Kundalini,[27] energia que se encontra adormecida, latente, na base da coluna. O que impede que a Kundalini desperte e suba pelo Sushumna Nadi, atingindo o sétimo chakra no topo da cabeça - Samadhi, é a existência de três nós (granthis) ao longo da própria Shushumna Nadi.[28]
ü  São os granthis: Brahma Granthi, localizado no chakra básico ou primeiro chakra (alguns textos mencionam no segundo chakra); Vishnu Granthi, localizado no chakra cardíaco ou quarto chakra; e Rudra Granthi, localizado no chakra frontal ou sexto chakra.

ü  Ainda, para a harmonia do nosso organismo, três energias vitais sutis do nosso corpo devem estar em equilíbrio: prana[29] (ou ventos psíquicos, força vital, força energética constitucional associada ao movimento, ligado ao elemento ar); tejas[30] (ligada ao elemento fogo, ligada ao metabolismo) e ojas[31] (a “cola”, a lubrificação, ligado ao elemento água, tendo relação com os fluídos corporais).
ü  O metabolismo individual de cada pessoa é baseado na herança genética e na combinação das três energias vitais acima, determinando as três constituições básicas do ser humano (três humores ou tridosha): Vata, Pitta e Kapha. O dosha Vata caracteriza a predominância dos elementos Éter e Ar no indivíduo; a predominância dos elementos fogo e água no indivíduo caracteriza o dosha Pitta; já os elementos terra e água manifestam-se como o dosha kapha no indivíduo. Em geral, há sete tipos de constituições: vata, pitta, kapha, vata-pitta, vata-kapha, e vata-pitta-kapha. A constituição básica do indivíduo permanece inalterada durante a sua vida, pois está geneticamente determinada. Desiquilíbrios nos doshas manifestam nossas doenças.
ü  Prana, tejas e ojas são as essências positivas dos três doshas com a função de controle da mente-corpo. Essas essências nos mantém livres da doença. Essas três essências são as chaves para a clareza, vitalidade e resistência. 
ü  Prana é considerada a base de todas as doenças por estar ligado à mente[32]. Prana é recarregado em nós pelos alimentos e água, através do cólon (intestino), e pela atmosfera, através dos pulmões durante a respiração. Portanto, uma boa respiração e alimentação/digestão são essenciais para nossa saúde. A digestão não diz respeito somente aos alimentos físicos, mas também às impressões e pensamentos.
ü  Tejas é a essência do calor absorvido na digestão e da luz solar, nossa radiância interior. Tejas é fogo, inflamado por prana. Ojas é o meio pelo qual a força de tejas é transmitida, uma força viva que protege a integridade do indivíduo e produz nossa imunidade, nosso vigor. Ojas pode ser produzida e armazenada. Com uma boa digestão (dos alimentos, das impressões e pensamentos), ojas é produzido e armazenado no corpo.
ü  Ama (toxinas) é a contraparte negativa de ojas. Conceitualmente, a indigestão (dos alimentos, impressões e pensamentos) é a principal causa de doenças ou desarranjos no nosso corpo e produz ama (toxinas).

ü  Saúde é ordem; doença é desordem. A doença pode ter três origens: física, psicológica ou espiritual.
ü  Ás vezes, o desequilíbrio causador da doença pode ocorrer primeiramente no físico e depois manifestar-se na mente e na consciência. Podemos listar a alimentação, os hábitos de vida e o ambiente da vida como fatores causadores de desiquilíbrios dessa origem. Por exemplo, vata perturbado gera medo, depressão e nervoso; excesso de pitta no corpo físico causa raiva, ódio e inveja; kapha agravado gera inveja/cobiça/apego.
ü  Ainda, o desequilíbrio causador da doença pode se originar na consciência, sob a forma de alguma negatividade, que irá se manifestar na mente. Essas negatividades podem ser de raiva, medo ou apego/inveja/cobiça. Essas manifestações se manifestarão no corpo através da mente. A raiva provoca um excesso de pitta; o medo reprimido gera transtorno de vata; e a inveja/cobiça/apego agravam kapha.
ü  Dessa forma, há uma ligação direta entre saúde, desordens emocionais, dietas, hábitos de vida e ambiente.

ü  A todo esse conjunto de conhecimentos e práticas, podemos dar um nome: Dharma[33]. Daí o nome atribuído a nossa empresa: Luz do Dharma[34].





[1] Medicina Integrativa possui uma longa lista de especialidades, tais como acupuntura, medicina ayurvédica, aromaterapia, Yoga, Meditação, Cromoterapia, Naturopatia, etc.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) é uma agência especializada em saúde, fundada em 7/4/1948 e subordinada à Organização das Nações Unidas (ONU), com sede em Genebra, Suíça. A OMS tem por objetivo desenvolver, ao máximo possível, o nível de saúde de todos os povos, ou elevar os padrões mundiais de saúde. Desde 1978, diversas iniciativas da OMS para o incentivo, desenvolvimento e fomento das medicinas tradicionais (MT) e medicinas complementares e alternativas (MCA) vem ocorrendo. Essas iniciativas culminaram com a publicação da “Estrategia de la OMS sobre medicina tradicional 2002-2005”. Desde então, um movimento mundial no sentido de fomento e integração nas políticas públicas das MT/MCA vem crescendo. No Brasil, por sua vez e como resultado das propostas acima, diversas iniciativas municipais (como em São Paulo e em Campinas) e estaduais vêm ocorrendo visando a incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS) da práticas de MT/MCA. O Ministério da Saúde vem procurando acompanhar tais iniciativas e tentado estruturar vários grupos de trabalho, o que acabou culminando com a edição da Portaria nº 971/2006 do MS.


[3] Especialidade Indiana que utiliza remédios não químicos, dietas, etc.
[4] Pg28, Yoga – Imortalidade e Liberdade, Micea Eliade: “O espírito (a “alma”) – como princípio transcendental e autônomo – é aceito por todas as filosofias indianas, com execção das budistas e das materialistas (os lokayatas...)”.
[5] “Em todo fenômeno físico, psíquico-mental ou biológico, esses três gunas coexistem, ainda que em proporções diferentes. Os gunas possuem duas características: objetiva, pois constituem os fenômenos do mundo exterior; e subjetiva, porque suportam, alimentam e condicionam a vida psiquicomenal.” (Mircea Eliade – Yoga – Imortalidade e Liberdade, pg 32).
[6] Pg34, Yoga – Imortalidade e Liberdade, Micea Eliade: “ Observa-se que a gênese do mundo é um ato psíquico, que desse conhecimento em si ... deriva a evolução do mundo físico e que os fenômenos objetivos e psicofísicos têm uma matriz comum...” Pg37, “Desde sempre o espírito se encontra envolvido nessa relação ilusória com a vida psicomental.... Isto se deve à ignorância e, enquanto a avidya (ignorância) se mantém, a existência perdura em virtude do karman, e com ela a dor... A ilusão ou ignorância consiste na confusão que se faz entre o imóvel e eterno purusha e o fluxo da vida psicomental.”. Pg38: “Quando o purusha é conhecido, os valores são anulados; a dor não é mais dor nem não-dor; é um simples fato; fato que, apesar de conservar a estrutura sensorial, perde seu valor, seu sentido.” ... “Desde o momento que compreendamos que o Si é livre, eterno e inativo, tudo o que nos acontece... não nos pertence mais. Tudo isso constitui um conjunto de fatos cósmicos, condicionados por leis, reais com certeza, mas de uma realidade que não tem nada em comum com nosso purusha. A dor é um fato cósmico e o homem sofre esse fato ou contribui para sua perpetução unicamente na medida em que aceita se deixar levar pela ilusão.”... “O conhecimento não “produz” nada – ele revela imediatamente a realidade.”
[7] “Os ventos do karma se moveram”.
[8] Em tibetano, Tsog-lung. Na China, Chi.
[9] Luz branca, elemento espaço; luz verde, elemento ar; luz vermelha, elemento fogo; luz azul, elemento água e luz amarela, elemento terra.
[10] A dimensão mais sutil dos cinco elementos.
[11] Portanto, sob a visão de seres não iluminados.
[12] As qualidades podem ser positivas ou negativas. Se as qualidades se identificam com a base primordial, o ser iluminado surge; se as qualidades não se identificam com a base primordial pura, criamos os reinos dos seres não iluminados.
[13] Famílias búdicas, natureza búdica ou deidades, quando reconhecemos sua pureza.
[14] O prana contém o karma, somatória de todas as ações negativas e positivas, passando de uma vida para outra (podemos aqui fazer um paralelo com o espírito).
[15][15] Como se fosse um sistema vascular e nervoso sutil. Existem tradições que falam em outros números totais de nadis.
[16] Pelo ciclo da lua.
[17] Preferimos evitar o termo “Doenças”.
[18] Localização segundo o texto clássico Hatha Yoga Pradipika.
[19] O Sistema Tibetano se concentra em cinco chakras (Sexual – cor verde, sílaba Ma; Umbilical – cor amarela, sílaba hri, Cardíaco – cor azul, sílaba Hung; Garganta – cor vermelha, sílaba AH, localizado na glândula tiróide; e da Coroa – cor branca, sílaba Om, localizado na glândula pituitária) e na medicina tibetana usa-se seis chakras, o sexto é o frontal, sílaba secreta, localizado na glândula pineal. O chakra Básico Hindu não é considerado um chakra no Sistema Tibetano.
[20] Ou cinco chakras, segundo os Tantras Tibetanos.
[21] Esse é considerado o sexto chakra no Sistema Tibetano, o terceiro olho.
[22] Este é o chakra do topo da cabeça no Sistema Tibetano.
[23] Este não é considerado um chakra no Sistema Tibetano.
[24] Yoga Sutras, 1.2.
[25] Yoga Sutras, 1.3.
[26] Para Buda, chamado Nirvana.
[27] Não existe o conceito de Kundalini no sistema tibetano.
[28] No Yoga Tibetano, os yogues tântricos realizam práticas de tummo, fogo místico, produzido no chakra do umbigo, para que a essência da mente absoluta que está localizada no centro do coração (mas se espalha pelo corpo todo em essências tigles) suba pelo canal central abrindo os chakras, até alcançar o chakra do topo da cabeça. Aqui acontece a iluminação, o nirvana.
[29] Lung em Tibetano.
[30] Tripa em Tibetano.
[31] Bekan em Tibetano.
[32] Vide vritts.
[33] Dharma: o que é universal, aplicável a todos, conhecimento maior. No Budismo, Dharma são os ensinamentos de Buda.
[34] Também é o nome iniciático da idealizadora da Luz do Darma.

Escreva para andreapyoga@gmail.com
Tecelãs Divinas



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