144º CÍRCULO SAGRADO DE MULHERES




O nome do Círculo de Mulheres foi concebido como 144º Círculo Sagrado de Mulheres

Mas o que significa o número 144 nesse Círculo? 

Bem, é um longo caminho até chegar à resposta. Mas vamos lá. Resumidamente! hehe.

Sabe quando a sua Psiquê fala com você através de uma linguagem própria dela, simbólica? Ás vezes por sonhos, às vezes por sincronicidades, às vezes por símbolos... É o 144 comigo. Um número que me persegue... há tempos...


No início, julguei como insanidade minha um número me perseguir. Mas como sou insana mesmo, hehe, ficava difícil me justificar de forma tão óbvia - com minha própria insanidade - algo que era muito significativo para mim. Esse número, obviamente, me perseguia!

Em um segundo momento, após uma longa resistência inicial, toda vez que ele me aparecia, fosse em uma placa de carro, fosse no relógio ou mesmo em uma comanda de restaurante, etc, passei a me dar conta que, pelo menos, poderia usar esse “sinal” para ficar mais atenta ao momento presente, seja lá onde estivesse. Bingo! Comecei a usá-lo como “marcador” para a minha prática pessoal meditativa, trazendo mais foco à minha mente de geminiana!

E assim, com amizade e intimidade com o tal sinal esdrúxulo, um crescente de sinais e simbolismos passou a exercer uma maior influência na minha vida. Quase comecei a aprender um novo idioma (eu disse que sou insana mesmo! hehe)!

Por outro lado, com as poucas pessoas que eu podia falar a respeito da minha insanidade do 144, quando eu indagava o que elas achavam dessa minha situação estranha de sentir que um número me persegue, me diziam para procurar a Kabalah...

Eu sempre resisti, respondendo (por mais buscadora que sou): “já dou aulas de Yoga”, “já sou Budista”, “já busquei muitas experiências espirituais, não quero mais uma...” etc. E acabava por me esquivar de ir procurar a Kabalah.

Afinal, até que em uma determinada ocasião, fizeram a inscrição para mim em um curso de Kabalah! Bem, nesse caso, não pude deixar de ir, certo? Um presente do universo! No mínimo, agradeço e aceito (embora eu tenha tentado devolver o pagamento feito por esta pessoa de várias formas...).

Primeiro dia de aula de Kabalah, chego eu ao professor e digo: “Olha só, eu só estou aqui por conta de um número que me persegue, 144, e me disseram que aqui posso encontrar a resposta! Você sabe me dizer o que 144 significa na Kabalah?”

O professor foi muito paciente comigo. Generosamente disse que significava completude; que, talvez, ao ver dele, eu tivesse realizado um caminho profundo na kabalah em outras vidas, completude mesmo... mas eu teria que estudar e chegar à conclusão do 144 por mim mesma...

Que decepção a minha... ao mesmo tempo, sabia lá no fundo que endossar minha “insanidade” do 144 me traria uma conexão bem profunda com meu propósito de vida. Apostei mais uma vez na minha intuição de mulher!

Não continuei com o curso de Kabalah, mas algum tempo depois a resposta veio...  a resposta não veio antes de eu tomar uma grande decisão na minha vida. Aí vai qual foi.

Sou advogada. Basicamente, deixei a advocacia adversarial para trabalhar, sobretudo, com mediação de conflitos familiares (basicamente divórcios). Trabalhar com divórcios expõe minha mente à intimidade profunda desses casais, dessas pessoas. Isso me faz realizar o grau da ferida vida que é ser mulher, e claro, ser homem também, na nossa sociedade. Ah! Essa “Modernidade Líquida” tão bem colocada em poucas palavras pelo Z. Bauman.

Encarando, nas mediações de conflito, informações de tantas cenas de violência doméstica (que em princípio, pelo menos, já terminou por conta do divórcio que acontece) e em diversas outras formas, alienação parental (crianças que se tornam munição na guerra entre os pais), mágoas, etc acometeu em mim um sentimento de necessidade de se fazer algo mais, mais fundo e profundo do que as próprias mediações de conflito, que faço com muito amor.

Eu já vinha, há tempos, em um processo profundo de estudos e engajamento nas práticas do Sagrado Feminino. Compreendi no meu âmago, nessa jornada do Sagrado Feminino, a ferida viva que é ser mulher na nossa sociedade... se a mulher está ferida, ah! o homem também está, os filhos, os bichos, toda a natureza, a nossa Terra-Mãe... todos a sofrer!

Intuitivamente sabia que, pelos Círculos Sagrados de Mulheres, poderia eu também auxiliar na cura dessas feridas vivas sociais... empoderando novamente o feminino, resgatando sua sanidade, curamos nossas nascentes, que jorrarão águas muito mais belas e saudáveis no nosso porvir!

Na época desses insights todos, o número 144 não parava de me aparecer... em todos os lugares, em todos os momentos que as ideias eram geradas, ele aparecia, brilhava... e acabei por conectá-los... afinal, se realizar os Círculos Sagrados de Mulheres hoje tornou-se um propósito, um chamado pessoal, farei uma homenagem ao "sinal" que me trouxe até esse propósito: 144º Círculo Sagrado de Mulheres!

Quanto à Kabalah, sendo 72 nomes de deus o código em polaridade masculina (representado pelo triângulo apontado para cima da estrela de David), e 72 nomes de deusa, em polaridade feminina (representado pelo triângulo invertido da estrela de David). Somando temos o 144, os triângulos entrelaçados da estrela de David (símbolo não somente judaico, mas também de povos pagãos), e o número da mudança da Nova Era, pelo Livro das Revelações.

Bem, essa é a narrativa do início da história... muito já aconteceu... tem muito mais a contar! Mas importa mesmo o que estamos a construir! Bora?


Nosso Círculo está cadastrado na Lista Brasileira de Círculos Sagrados Femininos:

E também no site global da Dra. Jean Shineda Bolen! Rumo ao Milionésimo Círculo!

Integrantes do 144º Círculo Sagrado de Mulheres

1ª Espiral
1. Andréa Bussab Paternost
2. Carolina Berger
3. Claudia Campos Bonina
4. Darli Palma Cunha
5. Desiree GA
6. Eliana Loureiro
7. Roseli Assunção
8. Tatiana Amato
9. Valéria Rocha
10. Valquíria Zorzan
11. Zita Sodré

2ª Espiral
12. Beatriz Fernandes
13. Cinthya Sganzela Provedel
14. Cristiane Pedote
15. Elizangela Puppa
16. Emérita Sátiro Opaleye
17. Francisca Amaral
18. Luciana Fracaro
19. Monica Mariani
20. Sandra Haluch
21. Silvia Lopes
22. Suellen Perano

3ª Espiral
23. Blanca Liane
24. Carolina Paz
25. Fabíola Naia
26. Graciema Vargas
27. Luciana Melo
28. Maria da Piedade Ascensão Costa
29. Maria Izabel Sá Iponema
30. Patricia Leme Campoy
31. Sabri Na
32. Valerya Borges


Dea
Andréa Bussab Paternost
Tecelãs Divinas
Fotos: Andréa Bussab Paternost

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